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CDI e CDB: o que você precisa saber sobre estes dois investimentos

Atualizado: há 1 dia

Estes termos são essenciais no mundo das finanças e podem impactar de forma direta os seus rendimentos


Mão colocando mais uma moeda em uma pilha delas ao lado de outras cédulas
CDI e CDB: entenda como esses dois conceitos fundamentais do mercado financeiro impactam seus investimentos e a economia brasileira | Crédito: Freepik

Quando as pessoas decidem entrar no mundo dos investimentos, dois termos frequentemente se destacam: CDI e CDB. Esses acrônimos são recorrentes em discussões sobre finanças pessoais, análises de mercado e recomendações de investimentos. Para os iniciantes, é essencial compreender esses conceitos, já que eles são a base de muitas estratégias e desempenham um papel crucial na avaliação da rentabilidade de diversos produtos financeiros.


A relevância desses termos para investidores não pode ser subestimada. O CDI, embora não seja um investimento em si, serve como indicador de rentabilidade para diversos produtos financeiros. Entender como esses dois elementos funcionam e se relacionam é fundamental na tomada de decisões informadas e formação de uma carteira sólida.


Já o CDI, é frequentemente uma das primeiras opções para quem busca alternativas à poupança e oferece segurança e uma rentabilidade potencialmente superior.


CDI: O Certificado de Depósito Interbancário

O CDI, sigla de Certificado de Depósito Interbancário, é um instrumento financeiro utilizado na transferência de recursos entre instituições financeiras. Ele representa a taxa média diária de juros no mercado interbancário. Ou seja, é a taxa que os bancos utilizam para emprestar dinheiro entre si, geralmente por períodos muito curtos, como um dia.


Para o investidor comum, ele é importante porque serve como referência aos investimentos de renda fixa. Quando você encontra um CDB que rende "100% do CDI", por exemplo, isso significa que o investimento acompanhará as variações deste indicador.


O CDI tende a seguir de perto a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Assim, em momentos de alta da Selic, investimentos atrelados ao CDI podem oferecer rendimentos mais atrativos.


É importante lembrar que ele não é um investimento em si, mas um indicador que influencia a rentabilidade de diversos produtos financeiros. Além dos CDBs, outros ativos como LCIs e LCAs também utilizam o CDI de referência.


Ao considerar investimentos atrelados a ele, é fundamental avaliar o percentual oferecido em relação à taxa. Um ativo que ofereça 120% do CDI, por exemplo, tende a ser mais vantajoso do que outro que pague 100% do CDI, desde que o nível de risco seja o mesmo.


CDB: o Certificado de Depósito Bancário

O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um dos investimentos de renda fixa mais populares no Brasil. Basicamente, quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro a um banco, que se compromete a devolver o valor com juros após um período determinado.


Os CDBs estão disponíveis na maioria dos bancos e corretoras, oferecendo uma alternativa mais rentável à poupança e sendo considerados investimentos de baixo risco. Isso ocorre porque, em caso de falência do banco emissor, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante o valor investido até um limite estabelecido.


A rentabilidade dos CDBs pode variar conforme três modalidades principais: pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.


Na pré-fixada, a taxa de rendimento é estabelecida no momento da aplicação, permitindo que o investidor saiba exatamente o retorno no vencimento. Já nos pós-fixados, o rendimento está vinculado a um índice de referência, como o CDI, sendo o valor final conhecido apenas no vencimento. Os híbridos combinam características de ambos, podendo ter uma parte do rendimento fixa e outra variável. Essa diversidade de opções permite que os investidores escolham o tipo de CDB que melhor se alinha com seu perfil de investimento e expectativas de rentabilidade.


CDI e CDB: a importância deles na economia

O CDI e o CDB desempenham papéis cruciais na economia brasileira. O primeiro, ao refletir as taxas de juros interbancárias, serve como um termômetro da liquidez no mercado financeiro e influencia diretamente a política monetária do país. Já o segundo é um importante mecanismo de captação de recursos para os bancos e permite que essas instituições financiem suas operações e, consequentemente, estimulem a atividade econômica através de empréstimos e financiamentos. Juntos, esses instrumentos contribuem para a estabilidade e eficiência do sistema financeiro nacional.


Dominar esses conceitos é o primeiro passo para construir uma estratégia de investimento sólida e diversificada, capacitando os investidores a tomar decisões mais informadas e alinhadas com seus objetivos financeiros.

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