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Entenda a inflação de um jeito simples

Entenda como ela impacta sua vida financeira e seus efeitos na economia

Quatro pilhas de moedas decrescendo em um fundo branco com uma seta vermelha mostrando o decréscimo
Entenda como a inflação afeta seu bolso e saiba proteger seus investimentos contra a desvalorização do dinheiro ao longo do tempo

O “inflação” é falado diariamente em jornais ou programas de TV, mas muitas pessoas que ouvem o termo não sabem o que é e nem como ela afeta o seu bolso. Pensando nisso, entenda neste artigo, o que é inflação e quais suas consequências de um jeito simples e fácil.


Inflação é o aumento generalizado dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Em outras palavras, é quando o seu dinheiro compra menos do que comprava antes.


Existem várias razões para a inflação ocorrer. Uma delas é o aumento da demanda por produtos e serviços sem um aumento correspondente na oferta. Outra causa comum é o aumento nos custos de produção, como matérias-primas ou mão de obra, que as empresas repassam aos consumidores.


No Brasil, o principal responsável pelo controle da inflação é o Banco Central do Brasil (BCB). Ele utiliza diversas ferramentas para gerenciá-la, sendo a principal delas a taxa básica de juros, conhecida como Selic.


As mudanças na política monetária são decididas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a cada 45 dias. Essas decisões são anunciadas publicamente logo após as reuniões, através de comunicados oficiais.


O que acontece quando a inflação está alta ou baixa?

Quando a inflação está alta, o poder de compra do seu dinheiro diminui rapidamente. Isso significa que você precisa de mais dinheiro para comprar os mesmos produtos e serviços.


As pessoas tendem a gastar mais rapidamente, pois o dinheiro perde valor com o tempo. Além disso, a economia pode se tornar instável, com investimentos e planejamentos de longo prazo se tornando mais difíceis.


Por outro lado, uma inflação baixa e estável é geralmente considerada saudável para a economia. Ela incentiva o consumo moderado e permite que as pessoas e empresas invistam com mais segurança.


No entanto, uma inflação muito baixa ou negativa (deflação) também pode ser problemática, pois pode levar a uma redução no consumo e investimentos, prejudicando o crescimento econômico.


Consequências da inflação alta prolongada

Uma inflação alta prolongada pode ter consequências severas para a economia e para a vida financeira das pessoas. Um dos efeitos mais notáveis é a desvalorização da moeda.


Quando a inflação está fora de controle por um período extenso, a moeda nacional tende a perder valor em relação a moedas estrangeiras. Isso afeta o poder de compra internacional do país, encarece importações e pode levar a uma fuga de capitais, à medida que investidores buscam moedas mais estáveis.


Outro impacto crucial é a desvalorização da poupança. A inflação alta age como um imposto invisível sobre o dinheiro guardado, corroendo seu valor real ao longo do tempo.


Quando os rendimentos dos investimentos não conseguem acompanhar o ritmo da inflação, as pessoas veem o poder de compra de suas economias diminuir. Isso pode desencorajar a poupança com o tempo e incentivar o consumo imediato, sendo prejudicial para a economia como um todo.


A inflação alta também tem um efeito significativo nos contratos e salários. Contratos de longo prazo, como aluguéis e financiamentos, podem se tornar desequilibrados se não forem adequadamente indexados à inflação. 

No caso dos salários, se não houver reajustes frequentes, os trabalhadores podem ver seu poder de compra diminuir rapidamente.


Protegendo seus investimentos da inflação

Para proteger seus investimentos da inflação, é importante diversificar sua carteira. Investimentos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+ e fundos imobiliários, são opções boas e populares. 


Esses ativos tendem a acompanhar a inflação, garantindo que seu poder de compra seja preservado ao longo do tempo. Outra opção é investir em ações de empresas sólidas, pois muitas empresas conseguem repassar o aumento de custos aos consumidores, mantendo suas margens de lucro.


Uma alternativa, mais custosa, é investir em ativos reais, como imóveis e commodities. Esses investimentos tendem a se valorizar em períodos de alta inflação. O ouro, por exemplo, é tradicionalmente visto como um refúgio em tempos de incerteza econômica. 


Além disso, manter uma parte do seu portfólio em moedas estrangeiras, stablecoins ou em investimentos internacionais pode oferecer proteção adicional, especialmente se a inflação estiver afetando principalmente a economia local.


Outra solução é contratar uma assessoria de investimentos. Um assessor especializado pode ajudar a analisar seu perfil de investidor, objetivos financeiros e tolerância ao risco, criando uma estratégia personalizada de proteção contra a inflação. 

Além disso, os assessores estão constantemente atualizados sobre as tendências do mercado e podem ajudar a ajustar sua carteira conforme as condições econômicas mudam, garantindo que seus investimentos permaneçam protegidos mesmo em cenários de alta inflação.



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