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Fundos de ações: vantagens e riscos

  • Foto do escritor: Ipê Investimentos
    Ipê Investimentos
  • 4 de fev.
  • 5 min de leitura

Entenda como investir nesses ativos de maneira inteligente e veja dicas para escolher de acordo com  seu perfil de investidor

Descubra as principais vantagens e riscos dos fundos de ações, entenda como funcionam e aprenda a escolher o melhor investimento para seu perfil financeiro | Crédito: Freepik
Descubra as principais vantagens e riscos dos fundos de ações, entenda como funcionam e aprenda a escolher o melhor investimento para seu perfil financeiro | Crédito: Freepik

O mercado financeiro oferece diversas opções de investimentos para quem busca rentabilidade a longo prazo. Entre as alternativas mais populares, os fundos de ações se destacam por permitir acesso ao mercado de renda variável de forma simplificada e profissional.


Para tomar decisões mais assertivas, é essencial entender como esses investimentos funcionam, suas vantagens e riscos. Por isso, preparamos um guia completo sobre o tema.


O que são fundos de ações?

Os fundos de ações são investimentos coletivos onde investidores reúnem recursos para aplicar em uma carteira diversificada de ações. Um gestor profissional administra esse patrimônio, tomando decisões de compra e venda conforme a estratégia definida no regulamento do fundo.


Segundo as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), esses fundos devem manter no mínimo 67% de seu patrimônio investido em ações. O restante pode ser alocado em outros ativos, como títulos públicos ou privados.


Por sua natureza, os fundos de ações são indicados para investidores com perfil mais arrojado, dispostos a assumir riscos em busca de retornos maiores no longo prazo.

Além disso, o investimento em fundos de ações se tornou mais acessível nos últimos anos, com algumas opções aceitando aportes iniciais a partir de R$ 100.


Como funcionam os fundos de ações?

A estrutura de um fundo de ações envolve diferentes participantes: o gestor, responsável pelas decisões de investimento; o administrador, que cuida dos aspectos operacionais e legais; e os cotistas, que são os investidores que aplicam seus recursos no fundo.


Em relação à tributação, os fundos de ações seguem a tabela regressiva do Imposto de Renda, começando em 15% para operações com prazo superior a 2 anos. O come-cotas, recolhimento antecipado do IR, não se aplica a fundos de ações. Além disso, não há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), independentemente do prazo de permanência.


Quanto às taxas, existem dois tipos principais: a taxa de administração, cobrada anualmente sobre o patrimônio total do fundo, e a taxa de performance, que incide apenas quando o fundo supera seu benchmark (referência de mercado).


As estratégias de gestão são variadas e adaptadas aos objetivos de cada fundo. Alguns seguem a filosofia value investing, procurando ações subvalorizadas com potencial de valorização. Outros priorizam empresas com alto potencial de crescimento (growth) ou aquelas com histórico consistente de distribuição de dividendos, atendendo diferentes perfis de investidores.


Tipos de fundos de ações

Existem diferentes tipos de fundos de ações para atender diversos objetivos. Os fundos passivos, também conhecidos como indexados, buscam replicar um índice, oferecendo uma exposição ampla ao mercado com custos menores.


Por outro lado, os fundos ativos contam com gestores que selecionam ativamente as ações, buscando superar os índices de referência. Estes fundos geralmente têm taxas mais altas, mas podem oferecer retornos superiores quando bem administrados.


Em terceiro lugar, existem os fundos setoriais, que focam em segmentos específicos como tecnologia, consumo ou infraestrutura. Estes permitem que o investidor se exponha a setores que considere promissores ou que complementem sua estratégia de diversificação.


Vantagens

A maior vantagem dos fundos de ações é a gestão profissional. O investidor não precisa analisar empresas ou acompanhar o mercado diariamente, pois uma equipe especializada realiza esse trabalho de forma sistemática.


A diversificação é outro benefício fundamental. Ao investir em várias empresas simultaneamente, o fundo reduz o risco específico de cada ação, proporcionando uma carteira mais equilibrada.


Quanto à praticidade, os fundos de ações oferecem facilidade de acesso. O investidor pode aplicar seus recursos sem precisar abrir conta em corretora ou se preocupar com custos de negociação de ações individuais.


Em fundos abertos, a liquidez é mais um aspecto positivo. O investidor pode solicitar o resgate de suas cotas a qualquer momento, respeitando as regras do regulamento.


Riscos

O principal risco dos fundos de ações é o risco de mercado. O valor das ações pode oscilar significativamente devido a fatores econômicos, políticos ou setoriais.


Existe também o risco de gestão. Mesmo com profissionais experientes, as decisões de investimento podem não se mostrar acertadas, resultando em perdas. Por isso, é crucial avaliar o histórico e a reputação da equipe de gestão.


As taxas cobradas pelos fundos podem impactar a rentabilidade. Em algumas situações, custos elevados podem consumir parte significativa dos retornos, principalmente em períodos de baixa performance do mercado.


Ao mesmo tempo em que ela pode ser um ponto positivo, a liquidez também pode ser um risco, já que em momentos de crise ou forte volatilidade, alguns fundos podem ter dificuldades para vender seus ativos, afetando o prazo de resgate das cotas.


Como escolher um fundo de ações?

A escolha de um fundo deve começar pela análise do histórico de performance. Compare os resultados com seus benchmarks e fundos similares, lembrando que rentabilidade passada não garante ganhos futuros. Mesmo assim, ainda é importante avaliar a consistência em períodos distintos.


A avaliação da equipe de gestão também pode te ajudar. Conheça a experiência dos gestores, sua formação acadêmica e o processo de tomada de decisão do fundo. Um bom gestor deve ter histórico consistente e filosofia de investimento bem definida.


As taxas cobradas precisam ser compatíveis com a estratégia do fundo. Fundos ativos costumam cobrar taxas mais altas que os passivos, mas devem justificar esse custo com resultados superiores.


Verifique se o fundo está alinhado com seu perfil de investidor e objetivos financeiros. Considere fatores como prazo de investimento, tolerância a risco e necessidade de liquidez.


Além disso, é fundamental considerar também o cenário macroeconômico ao escolher um fundo de ações. Alterações na taxa Selic podem impactar significativamente o fluxo de investimentos no mercado acionário. Da mesma forma, períodos de alta inflação podem pressionar os resultados das empresas, impactando suas ações e, consequentemente, a rentabilidade dos fundos.


Dicas para investidores

Por fim, antes de investir, dedique tempo para estudar o mercado e entender os conceitos básicos de investimentos. Quanto mais conhecimento você tiver, melhores serão suas decisões.


Mantenha-se informado sobre o desempenho do seu investimento. Acompanhe os relatórios mensais do fundo e as decisões da gestão. Isso ajudará a avaliar se o fundo continua alinhado com seus objetivos.


Prepare-se para momentos de volatilidade. Mantenha uma visão de longo prazo e evite decisões precipitadas baseadas em oscilações de curto prazo do mercado.


Diversifique seus investimentos entre diferentes fundos e classes de ativos. Assim, você reduz riscos e aumenta as chances de alcançar seus objetivos financeiros.


Em conclusão, lembre-se que o sucesso nos investimentos em fundos de ações requer paciência e controle emocional. O mercado financeiro é naturalmente volátil, e tomar decisões precipitadas baseadas em emoções como medo ou euforia pode comprometer sua estratégia de longo prazo.


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